Você é a palmeira,
você é o grito que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
(Carlos Drummond de Andrade)
E dessa vez eu escrevo
Pra tentar gritar pra você
Todas as palavras que eu engulo
Ou escondo dentro dos meus sorrisos
Elas não saem
(Não porque não queiram)
Elas só não acontecem
Porque não sabem falar
Precisam que eu pare
E as escreva
Pra que possam, finalmente,
Contar o que se passa dentro de mim
Eu tenho medo.
Renata Martins
(Escrito em 14.08.08)
- Faltam 10 dias.
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