domingo, 27 de julho de 2008

Silêncio que é

Gritar não faz sentido
Se é grito calado
Oprimido e apertado
Pelo nó na garganta

É só palavra alta
Cuspida, sem peso ou importânica
É vontade que não se percebe
É poema que não acontece

Meu grito é abafado
Tem um "quê" de sufoco, asfixia
Sobe até encher a boca
E volta, me deixando vazia

Renata Martins
(Escrito em 23.03.08 - Era páscoa.)

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